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Cidade do Porto
Debruçada sobre o Rio Douro, o Porto é uma das mais antigas cidades da Europa.
Porta de entrada e centro vital do Norte, cabeça do território de onde Portugal nasceu e teve nome, esta é a cidade orgulhosa de si, leal e indomável - segundo o próprio brasão. O Porto é a cidade dos contrastes: burguesa e cosmopolita, conservadora e inovadora, individualista, familiar e comunicativa, ribeirinha e atlântica, minhota-duriense e europeia. A cidade dos reencontros: tempo e memória, continuidade e mudança, intimidade e fascÃnio.
A terminologia da palavra Porto aponta para "Portus Cale": "portus", a porta que traduz a vida comercial e o desejo da conquista, "cale", nome do povoado que se estendia à margem direita do Douro. Mais tarde é referida por Portucale que deu origem ao nome de Portugal. A constituição das suas origens como cidade datam de 417.
O povo portuense primou sempre pelo seu carácter colectivo, com um espÃrito de independência, e pela paixão desmesurada à cidade. A alcunha que receberam de "Tripeiros" deve-se ao empenhamento que tiveram aquando da conquista de Ceuta. Segundo consta, o povo fornecia a carne para as naus e ficava apenas com as tripas como alimento.
Com uma determinação firme, defendendo-se das ocupações invasoras com armas, vidas e bens, os portuenses fizeram com que a cidade crescesse. Organizaram-se administrativamente, financeiramente e culturalmente, tornando o Porto um verdadeiro pólo dinamizador da indústria, do comércio e da vida cultural.
Já lhe foram atribuÃdos vários tÃtulos honorÃficos como Berço da Nação, Baluarte da Liberdade, Capital do Trabalho, Património Mundial e, em parceria com Roterdão, o Porto foi eleito a Capital Europeia da Cultura em 2001. No brasão, que é o marco representativo da cidade, a listel branco pode ler-se a inscrição "Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto" tÃtulo honorÃfico atribuÃdo por D.Pedro IV.
Assim falar do Porto,
"(...)
"é falar de pessoas simples, integras, ainda não tocadas pela usura das palavras, ainda não ecléticas, ainda não dominadas pelo amor-próprio destrutivo, ainda não obcecadas pelas suas virtudes e pela sua facilidade, ainda não acumulando superfÃcies como quem acha que a vida é um longo espelho, ainda não distraÃdas, ainda não impacientes, ainda querendo mais alguma coisa com uma tenacidade de absoluta dedicação. Como o Porto é feito de granito em vez de calcário, selecciona a dureza, a persistência, o trabalho, as boas contas, as “contas à moda do Portoâ€�e , já revelou na sua história, que pega em armas quando é preciso."(...)"
José Pacheco Pereira in Abrupto
Posted by: cafajeste / 9:08 AM
Postado por Kuska * 12:39
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