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    [terça-feira, fevereiro 24, 2004]

    "Doutoras"

    Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão.

    Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.

    "O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.

    "Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe".

    "Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar "Dona de casa", disse o funcionário friamente.

    Não voltei a lembrar-me desta história até ao dia em que me encontrei em situação idêntica.

    A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura,eficiente, dona de um título sonante.

    "Qual é a sua ocupação?" Perguntou.

    Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:

    "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."

    A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

    Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo,com tinta preta, no questionário oficial.

    "Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente?"

    Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:

    "Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz
    isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas)."


    Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.

    Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
    Do andar de cima, pude ouvir o meu novo experimento (um bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz.
    Senti-me triunfante!

    Maternidade... que carreira gloriosa!

    Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".

    As bisavós: "Doutora- Executiva- Sênior".

    E as tias: "Doutora - Assistente".

    Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras.

    Doutoras na Arte de fazer a vida melhor !!!




    Postado por Kuska * 09:34

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