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    [sexta-feira, dezembro 26, 2003]

    Telefonema de uma filha para seu pai em final de férias de fim-de-semana

    (Vale apena ler!!! Ou não...)

    - Olá pai. Sou eu, a Fátima.
    - Fatinha! Ia partir agora. Está tudo bem?
    - O cão desmaiou.
    - O cão o quê?...
    - Desmaiou. Está aqui deitado dentro da tua cama.
    - Estás doida? Tira-o já de lá! O que é que ele tem? Comeu alguma coisa
    estragada?
    - Acho que não. Acho que foi de Ihe ter limpo o focinho com amoníaco...
    - Hã? Para quê?
    - Para lhe tirar a tinta branca do focinho. Na embalagem dizia para não se
    cheirar...
    - Ei, calma lá! Mas que história vem a ser essa?? Qual tinta???
    - A tinta branca do spray, para pintar o carro.
    - O Toyota?? Riscaste-me o carro a brincar na garagem? Maria de Fátima
    diz-me a verdade.
    - O que é que tu queres? A chave de parafusos escapou-se-me das mãos.
    - Mas para que fostes tu brincar com uma chave de parafusos para o pé do
    carro??
    - Não estava a brincar pai. Tem dó, estava a tentar arranjar-te o farol...
    - Maria de Fátima - Tu partiste-me o farol do carro?
    - ...o farol, o pára-choques...
    - O quê??? O que é que vocês andaram a fazer na minha ausência? Andaram à
    pedrada ao meu carro, ou quê?!
    - À pedrada não andámos, mas andámos aos pontapés...
    - Ai mau Maria, mau Maria, mau Maria...
    - A ideia foi do João, pai.. .ele é que disse para dar pontapés na chapa que
    ela acabava por se endireitar.
    - Não, isto não está a acontecer...
    - Espera pai, vou passar ao João...

    (- João, atura-o tu agora um bocadinho)

    - Está? João? João. Tu que és mais crescido e responsável - ouve bem o que o
    teu paizinho te vai perguntar - o que está a acontecer, exactamente?
    - O cão desmaiou...
    - Porra! Eu já sei que o cão desmaiou. Eu não quero saber do cão para nada.
    Eu quero saber o que aconteceu ao meu carro, e quero saber já!
    - O teu carro despistou-se e foi contra uma árvore.
    - Quê??? Despistou-se? Contra uma árvore?? Mas tu ainda estás a tirar a
    carta e fostes guiar o meu carro sem a minha autorização???
    - Eu? Eu não, a Fatinha é que ia a guiar.
    - Chama J� a tua irmã ao telefone. J�!
    - Ela está ali a falar com o cão e diz que não pode vir...
    - J���!
    (- Fátima, olha a fera ao telefone)

    - Está pai, o que queres agora??
    - #! &$!! Para ti Maria de Fátima.. .Quero saber já, neste momento e neste
    instante, que história é essa do desastre?
    - Bem, se começas a ser malcriado comigo não te digo nada...
    - Maria de Fátima!? Alô? Alô?... Mariazinha de Fátimazinha Almeidazinha não
    me deixes a mostardazinha chegar-me ao narizinho... é um conselhozinho de
    quem te quer bem...
    - Ah! Com esses inhos todos já gosto! Vês como as coisas tratadas com
    ternura e amor pelo próximo resultam melhor? Então é assim, alguém tinha de
    ir buscar o João à esquadra.
    - Como tu não estavas cá fui eu no teu carro. À vinda da esquadra...
    - Esquadra??? Da polícia???
    - Sim, conheces outra?!!!
    - O-que-é-que-o-teu-irmão-fez, Maria de Fátima
    - Não-sei, vou-chamá-lo-pai-Almeida (-João, é a tua vez!)
    - João, eu não me vou pôr com rodeios. O que é que fizeste?
    - Soquei o primeiro transeunte que se cruzou comigo, ali na rua Augusta...
    - ...gaaaa....
    - A sério! Tu farias o mesmo na minha situação!
    - ?gggg?
    - Foi assim: estava a passear calmamente quando um velhinho tropeçou e caiu,
    ali mesmo ao meu lado.
    Eu não fiz mais nada senão chamar os tipos da ambulância (é ambulantes que
    se diz?) quando chegaram acusaram-me de os ter incomodado sem razão, pois
    uma quedazinha aquelas não justificava a sua vinda.
    Eu irritei-me, tu sabes como eu odeio aqueles que desprezam a terceira
    idade, e esbofeteei o velhinho dizendo-lhes em alto e bom som "-Então e
    isto??? Já justifica a vossa vinda? Seus..." Coitado. Tinha acabado de se
    conseguir levantar e lá voou direitinho ao chão de novo.
    Então eles pegaram no velho e levaram-no para o hospital. Minutos depois
    apareceu a policia. Eu contei-lhes toda a verdade e aqueles gajos não me
    prenderam nem nada!! Disseram que estaladas e coisas assim estavam sempre a
    acontecer e que não valia a pena terem-lhes chamado só por causa disso.
    Eu irritei-me, tu sabes como eu odeio aqueles que desprezam a terceira
    idade, e preguei um bom soco no primeiro transeunte que me surgiu à frente,
    dizendo em alto e bom som "Então e isto??? Já justifica a vossa vinda?
    Seus..."
    Para grande pena minha, o desgraçado que apanhou o soco era outro velhinho.
    Tu sabes como eu respeito a terceira idade. A Bófia então pegou em mim e
    levou-me para a esquadra, finalmente. No dia seguinte a Fátinha veio
    buscar-me no teu carro.. .foi aí que ela se espetou na árvore aí a cerca de
    quinze quilómetros por hora.
    - Ufff! Ao menos isso. Vinham devagarinho então.
    - Devagarinho? Não! Vínhamos a mais de cem quando nos despistámos.
    - Então mas acabaste de dizer que chocaram a quinze...
    - Ai a Fatinha não te disse??? Entrámos aí a uns 190 dentro do parque,
    batendo em arbustros, banquinhos e caixotes de lixo baixámos para 150,
    depois foi a fonte do repuxo e finalmente o amontoado de velhinhos que
    costumam, isto é costumavam, jogar às cartas nas mesinhas do parque...foi um
    final suave... E foi uma grande sorte pai, para nós e para o teu carro.
    Estás a ouvir pai? Está lá?? Alô???...
    - Ei mana, telefona agora tu para a mãe.
    - O que é que eu digo, a mesma história?...
    - Ah! Pode ser, mas ao menos troca os personagens... sei lá, surpreende-me!
    - Olá mãe. Sou eu, a Fátima! - Fátinha, minha filha, está tudo bem?
    - O pai desmaiou...






    Postado por Kuska * 13:55

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